segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Amor e o acaso

Hoje pude perceber algo que, senão a maior razão das minhas desventuras amorosas, uma das maiores. O acaso.

Já havia lido uma vez que aquele que busca incessantemente por amor, está condenado a nunca ser amado; a viver na solidão. Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças (The spirit of solitude). Pode parecer gótico-depressivo demais, mas é fato. Todo mundo que está procurando por amor, passa de braços em braços e ganham apenas mágoas ou simplesmente ficam só. Mas nunca havia entendido o por que. Se o amor é o maior de todos os sentimentos, por que os românticos incuráveis que mais buscam por amor, são exatamente aqueles que não o encontram?

Li algo que me fez estabelecer uma relação direta entre o amor e o acaso. Os que buscam o amor (por esta... "necessidade" – por falta de outro termo), abrem mão do acaso. Fazem situações espontâneas so tornarem fruto de algo planejado.

Para um amor se tornar inesquecível, real ou ao menos bem sucedido é preciso que, desde o primeiro momento, os acasos se reúnam nele. Só o acaso pode ser interpretado como uma mensagem. Aquilo que acontece por necessidade, já era esperado e se repete todos os dias; é perfeitamente mudo, nulo e dispensável. Só o acaso fala. E é exatamente nele é que deve tentar-se ler.

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